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Crioterapia: os prós e os contras do tratamento depois do exercício físico

  • Foto do escritor: Basilio Henrique
    Basilio Henrique
  • 11 de set. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 18 de set. de 2018

O método é bastante utilizado por atletas para acelerar a recuperação após um jogo ou um treino. No entanto, estudos comprovam que a técnica deve ser utilizada com cautela.


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A crioterapia utiliza o frio para tratar reações inflamatórias, traumáticas, e para diminuir os edemas e acelerar o relaxamento muscular. Assim que surgiu, ela foi introduzida como estratégia de recuperação para jogadores de futebol, e há aproximadamente dez anos, o uso da crioterapia no pós-exercício começou a ganhar força entre outros atletas brasileiros. Mas, muitos estudos surgiram com resultados bastante controvesos no que diz respeito a sua real eficácia como potencializadores de recuperação. Eles atribuem a crioterapia efeitos que podem ser prejudiciais à performace. Porém, antes de condenar o tratamento, precisamos lembrar que nas ciências da saúde quase nada é óbvio.


Neymar faz recuperação na máquina de crioterapia no PSG — Foto: Reprodução/Instagram
Neymar faz recuperação na máquina de crioterapia no PSG — Foto: Reprodução/Instagram

Artigos publicados recentemente sobre a crioterapia, e outros métodos utilizados para potencializar a recuperação no pós exercício, nos permitem entender melhor os princípios que devemos obedecer a fim de obter o melhor resultado possível. E é a partir desses estudos que podemos concluir que o uso da crioterapia é sim eficaz para a atenuação dos quadro de dor muscular tardia, porém, o tratamento não pode ser adotado como uma rotina, ou seja, após todos os treinos. Ao ser adotada como rotina, a crioterapia irá prejudicar os resultados do treinamento.


Estudos bem conduzidos mostram que indivíduos que fizeram uso da crioterapia após todos os treinos apresentaram menor aumento de força e massa muscular. Por outro lado, a crioterapia parecer ter um efeito positivo sobre a gênese de mitocôndrias (estrutura celular diretamente relacionada com o desempenho de exercício aeróbicos). Porém, ainda não existem estudos comprovando a melhora da performance a partir da adoção da crioterapia como rotina.


Em resumo, a crioterapia continua sendo uma estratégia válida, mas, desde que seja muito bem programada dentro do calendário do atleta, e que os objetivos sejam rigorosamente estabelecidos. Critérios como: duração da aplicação e temperatura da água precisam ser cuidadosamente respeitados nese processo.

Via: Eu Atleta, por Turibio Barros, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasil

 
 
 

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